Durante os anos 70, o
artista baiano Edy Star era astro nos cabarés do Rio de Janeiro e São Paulo.
Seus espetáculos lotavam as casas da "zona" e surpreendiam os mais
conservadores. Considerado o primeiro homossexual assumido do Rock nacional,
foi um dos precursores da militância gay no Brasil e chegou a ser perseguido
durante a Ditadura Militar. Único Kavernista vivo, o ícone da contracultura foi
o primeiro homem a interpretar a cantora francesa Edith Piaf no teatro, após
uma temporada de Horror Show no país. Festejado por artistas como o cantor e
compositor Gilberto Gil e o cartunista Ziraldo, Edy agora terá sua história
contada em filme.

Com direção de Alexandre Barroso e Fernando Moraes, o documentário "Antes
Que Esqueçam de Mim, Meu Nome é Edy Star" aborda a trajetória artística do
cantor, ator, dançarino, produtor teatral e artista plástico Edvaldo Souza, o
Edy Star, cuja carreira é cercada por polêmicas e glamour. O longa-metragem
traz histórias inéditas do underground brasileiro, transita por fatos
históricos da cultura nacional e mescla à narrativa documental clássica, o
escracho, o humor e a irreverência, típicas do artista, que é o narrador da própria
história. “Serão os 90 minutos mais 90 minutos de quem assistir”,
sintetiza Star.
Também participam do filme Sidney Magal, Matilde Mattos (Critica de Arte),
Waldir Serrão (Big Ben), Edil Pacheco, Aninha Franco, Gilberto Gil, Caetano
Veloso, Carlos Eládio, Jaguar, Erasmo Carlos, Jorge Mautner, Nelson Motta,
Ziraldo, Tarik de Souza (Critico Musical), Claudia, Martinália, Lucélia Santos,
Serguei, Aloma, Renato Piau, Sérgio Natureza, Roberta Close, Angela Ro Ro,
Agnaldo Timóteo, Elke Maravilha, DJ Zé Pedro, Maria Alcina, Cauby
Peixoto.
Com informações:Bahia Noticias